10 dez, 2021 - 18:12 • Filipe d'Avillez
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É já em dezembro que a DGS vai começar a vacinar contra a Covid-19 as crianças entre os 5 e os 11 anos de idade. Aqui encontrará toda a informação necessária sobre o assunto.
A Comissão Técnica de Vacinação recomenda um período e seis a oito semanas entre a toma da primeira dose e a segunda.
As crianças com comorbilidades serão prioritárias, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica, bastando que se dirijam aos centros de vacinação.
Pode fazer o autoagendamento online dos seus filhos logo a partir de segunda-feira, dia 13 de dezembro.
A Comissão Técnica da Vacinação estipulou que as crianças que já tiveram infetadas com Covid-19 devem esperar 90 dias antes de fazerem a vacina.
Covid-19
Autoridades de saúde revelaram plano de vacinação (...)
Não. Por razões logísticas, mas sobretudo de segurança, não serão feitas vacinas a adultos nos dias e nos centros em que se faz a vacinação das crianças. Acelera-se assim o processo com as crianças mas evita-se também qualquer risco de se administrar uma dose adulta a uma criança. O que nos leva à próxima pergunta…
Não. Para os adultos existiram três vacinas diferentes em Portugal, mas a única vacina licenciada para as crianças é a da Pfizer. Mesmo essa vacina é diferente para crianças e para adultos. A versão pediátrica da vacina da Pfizer é um composta por um terço da dose adulta, que foi administrada a todas as pessoas acima dos 12 anos.
Dados avançados por Lacerda Sales na apresentação (...)
Não. Em Portugal não existem vacinas obrigatórias e as autoridades têm insistido que não faz sequer sentido falar dessa possibilidade. Cada pai é que decide se os seus filhos devem ser vacinados, devendo para isso aconselhar-se com o seu pediatra.
Não, garante a diretora-geral da Saúde. Nem serão obrigadas a fazer teste para aceder a espaços ou serviços, como acontece agora com os adultos que optaram por não ser testados.
Os protocolos seguidos nas escolas dependem de vários fatores, sendo o estado vacinal apenas um. Assim, a vacinação pode fazer diferença, mas não há garantias de que o seu filho não terá de fazer isolamento em caso de contacto com um caso positivo.
Todos os estudos das principais agências de regulamentação de medicamentos, incluindo a EMA, na Europa, e a FDA, nos EUA, concluíram que a vacina é segura e que os efeitos positivos da vacinação suplantam os eventuais riscos. Para além dos ensaios clínicos, Portugal beneficia também da experiência acumulada em países como EUA, Canadá e Israel, onde as crianças têm sido vacinadas em larga escala há meses, sem efeitos adversos de nota.