15 dez, 2021 - 22:18 • Lusa
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Portugal continental registava 647 surtos ativos da Covid-19 no início da semana, a maioria em escolas, que contam com mais 26 surtos do que na última semana, de acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgados esta quarta-feira.
A DGS indica que os mais de 600 surtos ativos contrastam com o máximo de surtos ativos atingidos no país em fevereiro, quando foram contabilizados 921.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é aquela que registou mais surtos ativos (347), seguindo-se o Norte (175), o Centro (63), o Algarve (38) e o Alentejo (24).
Na segunda-feira, foram contabilizados 404 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado - escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais, 3.252 casos de covid-19 acumulados, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, "parte dos quais já estarão recuperados", adiantou a autoridade de saúde.
No mesmo dia estavam registados 44 surtos em lares de idosos (39 na semana passada), 404 (mais 26) em escolas (públicas e privadas) e 14 em instituições de saúde (menos um).
Segundo a DGS, os 44 surtos assinalados em lares de idosos (ERPI) abrangem 568 casos de Covid-19 resultantes destes surtos, parte dos quais já estarão igualmente recuperados.
Em fevereiro, lembrou, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos, com 405, correspondendo a cerca de 12 mil infetados.
"A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", sustentou a DGS.
A DGS indicou ainda que se registam 14 surtos em instituições de saúde, com 159 casos confirmados.
"Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado", é explicado.