21 dez, 2021 - 12:42 • Anabela Góis , Sofia Freitas Moreira
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Em dia de conselho de ministros extraordinário, antecipado para esta terça-feira, o pneumologista e conselheiro da DGS, Filipe Froes, defende que, antes de avançarmos com medidas mais restritivas, devemos otimizar todas as medidas que já estão previstas e planeadas.
Em declarações à Renascença, o especialista diz que, neste momento, o país encontra-se numa situação de vantagem em relação ao ano passado, porque “já sabemos tudo o que é preciso fazer”.
O pneumologista aponta cinco medidas essenciais, já conhecidas dos portugueses, que devem ser otimizadas.
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Segundo Froes, Portugal tem cerca de 15% da população com mais de 65 anos que ainda não recebeu a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. “São 300 mil pessoas mais vulneráveis que deveriam ter a prenda de Natal que mais precisam, que é a vacina de reforço. Isto deveria ser uma prioridade e um desígnio que deveremos cumprir com a maior brevidade”.
Outra medida a reforçar é a utilização da máscara universal. “Sabemos que a vacina funciona e é a solução, mas precisamos de tempo para implementar a solução e a máscara dá-nos esse tempo. Recomendo a utilização de máscara em ambientes públicos abertos e fechados”, defende o especialista.
O conselheiro da DGS argumenta ainda que deve ser sempre mantida a distância de um metro e meio, de forma a evitar ajuntamentos, e deve ainda manter-se o espaço o mais arejado possível. “Tudo onde não seja possível manter a distância de segurança deve ser revisto e analisado de acordo com a situação epidemiológica local”, explica.
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A testagem também é essencial, de acordo com o especialista. “É preciso fazer testes de preferência o mais próximo possível do evento. 24 horas no máximo”.
Por fim, a última medida essencial que deve ser mantida e reforçada é a monitorização constante da atividade pandémica. “Não podemos ter mais atrasos na identificação de casos e cadeias de transmissão. Atrasos na monitorização condicionam decisões e prejudicam a implementação das medidas adequadas”, finaliza.
A Covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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