28 dez, 2021 - 00:00 • André Rodrigues , com Redação
A direção das urgências do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim demitiu-se em bloco na sexta-feira.
Esta segunda-feira, uma delegação do SIM foi recebida pela administração do Centro Hospitalar, que garantiu estar a fazer os esforços necessários para compensar os médicos em falta nos serviços de obstetricia, medicina interna e cirurgia geral.O bloco de partos do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde pode ter de encerrar nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) diz, à Renascença que não há nenhum médico para assegurar a urgência de obstetrícia, nestas datas.
Hugo Cadavez, do SIM, considera tratar-se de uma situação "crítica e bastante grave".
"Uma grávida, quando entra em trabalho de parto, dirige-se ao hospital, muitas vezes por meios próprios, ao hospital onde pretende ter o parto. O que pode acontecer é que estas mães cheguem ao Centro Hospitalar e não terem nenhum médico".
A direção das urgências do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim demitiu-se em bloco na sexta-feira.
Esta segunda-feira, uma delegação do SIM foi recebida pela administração do Centro Hospitalar, que garantiu estar a fazer os esforços necessários para compensar os médicos em falta nos serviços de obstetricia, medicina interna e cirurgia geral.