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UTAD acolhe Observatório Internacional dos Geoparques Mundiais da UNESCO

29 dez, 2021 - 12:12 • Olímpia Mairos

A estrutura técnica e científica vai monitorizar dados e divulgar boas práticas desenvolvidas nos territórios chancelados pela UNESCO.

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O ecocampus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai ser a sede do Observatório Internacional dos Geoparques Mundiais da UNESCO.

A estrutura técnica e científica vai monitorizar dados e divulgar boas práticas desenvolvidas nos territórios chancelados pela UNESCO.

Para o reitor da academia transmontana, Emídio Gomes, “é uma honra e uma enorme responsabilidade para a UTAD, que tudo fará para prestigiar esta rede mundial da UNESCO, ela própria com espaços muito simbólicos no território nacional”.

Copromovido pela Cátedra UNESCO de “Geoparques, Desenvolvimento Regional Sustentável e Estilos de Vida Saudáveis” da UTAD e pela Cátedra UNESCO de “Geoparques e Desenvolvimento Sustentável de Áreas Insulares e Costeiras” da Universidade do Egeu [Grécia], este Observatório vai recolher e processar dados sobre a gestão dos territórios distinguidos com a chancela “Geoparques Mundiais da UNESCO”.

Segundo o coordenador da Cátedra UNESCO na UTAD e membro do Conselho Executivo da Rede Global de Geoparques (GGN), “este instrumento de recolha e tratamento de dados sobre a gestão e operação dos territórios designados como ‘Geoparques Mundiais da UNESCO’ incidirá essencialmente sobre as atividades promovidas e desenvolvidas nestes territórios, particularmente aquelas que dizem respeito às ‘10 principais áreas foco’, de que são exemplo os desastres naturais, as alterações climáticas ou a igualdade de género”.

“Esta nova ferramenta permitirá disseminar os resultados essenciais das boas práticas desenvolvidas pelos Geoparques Mundiais da UNESCO, o que permitirá uma maior e melhor compreensão da importância e dos impactos desses territórios a nível global”, acrescenta Artur Sá.

O Observatório Internacional dos Geoparques Mundiais da UNESCO, além de funcionar como fórum para o intercâmbio de experiências, vai também apoiar a implementação de estratégias territoriais, permitindo o acesso livre a um banco de dados organizado, classificado e permanentemente atualizado de iniciativas, impactos e boas práticas que já tenham sido desenvolvidas.

“Com o trabalho realizado no Observatório, será possível demonstrar, de forma contínua e atualizada, como os Geoparques da UNESCO trabalham todos os dias para melhorar a gestão territorial e promover a redução de riscos, a inclusão social, a sustentabilidade local e a capacitação”, conclui Artur Sá.

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