Covid-19. Portugal com mais de mil internados e o maior número de casos ativos desde fevereiro

Veja também:

• Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
• Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
• Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
• Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números

Portugal ultrapassou esta quinta-feira a barreira das mil internados com Covid-19 nos hospitais e atingiu o número mais elevado de casos ativos desde fevereiro.

Nos hospitais portugueses há agora 1.034 pessoas internadas com Covid-19, das quais 890 em enfermaria e 144 em unidades de cuidados intensivos (UCI). Tudo somando, são mais 63 doentes em comparação com o dia anterior.

Mas analisando apenas a situação nas unidades de cuidados intensivos (UCI), há menos sete pessoas internadas, num total de 144 pacientes mais graves.

Não havia tantos internados nos hospitais portugueses desde 12 de março deste ano, dia em que estavam 1.046 pessoas a ser tratadas no conjunto de enfermarias e UCI.

Nessa altura estavam internadas 780 pessoas em enfermaria e 266 em UCI. Em comparação com esta quinta-feira, há agora mais 110 pessoas em enfermaria, mas menos 122 em cuidados intensivos e uma menor pressão sobre as UCIs.

Portugal tem esta quinta-feira cerca de 158 mil casos ativos de Covid-19, são mais 22.404 no espaço de um dia.

De acordo com a análise dos boletins da Direção-Geral da Saúde (DGS), este é o dia com mais casos ativos desde 4 de fevereiro deste ano, em que havia 161.442 casos ativos.

Pelo terceiro dia consecutivo, Portugal bate" recordes" de número de infeções diárias. Nas últimas horas há mais 28.659 infetados e 16 mortos com Covid-19, indica a DGS.

A Direção-Geral da Saúde reduziu para sete dias o tempo de isolamento para casos positivos assintomáticos de Covid-19 e contactos considerados de alto risco.

"A Direção-Geral da Saúde informou esta quinta-feira o Ministério da Saúde que o período de isolamento passa de 10 para 7 dias para as pessoas infetadas assintomáticas e para os contactos de alto risco", lê-se no curto comunicado das autoridades de saúde.