30 dez, 2021 - 17:15 • Isabel Pacheco , Filipe d'Avillez
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A Associação Nacional de Municípios de Portugal (ANMP) garante todas as condições de segurança na recolha do voto antecipado nas legislativas de janeiro.
Apesar da vaga da pandemia, presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, diz que não há motivo para acreditar que possa haver falhas.
“Apesar de vivermos num cenário extraordinário, difícil, e de a pandemia estar a apresentar números mais elevados, não deixaremos de criar as condições para que o exercício do voto se faça em condições de segurança”, assegura.
“Tem havido uma articulação entre as autarquias e o Ministério da Administração Interna para a boa organização do processo e não há nenhuma razão para pensarmos que desta vez vai ser diferente. Desde que há democracia em Portugal e que os portugueses têm direito de ir votar que sempre o processo foi organizado de forma irrepreensível, e é assim que há de acontecer novamente.”
Mais, insiste, o alarmismo será contraproducente. “Nem creio que se deva passar uma mensagem de alarme para a população porque estamos todas as equipas a trabalhar afincadamente para garantir condições de segurança e que todas as pessoas possam exercer o seu direito ao voto da forma que optarem.”
A também autarca de Matosinhos recorda que já se realizaram duas eleições em pandemia e que “tudo correu bem” e que, por isso, não há motivo de preocupação “excecional” para as próximas legislativas
"Já houve duas eleições em que fizemos recolha de votos e correu sempre tudo bem. Estou convicta que esta vez voltará a decorrer tudo em segurança e dentro da normalidade e é essa a mensagem que temos de passar para a população portuguesa. Não há motivos de alarme nem de preocupação para o próximo ato eleitoral do dia 30 de janeiro."
Questionada sobre uma eventual limitação de recursos, em resultado do crescente número de pessoas infetadas com a Covid-19 ou em isolamento, a socialista garante que as autarquias vão estar à altura do desafio. “As autarquias têm condições e não deixarão de responder às necessidades para que a democracia funcione em pleno”.
Cabe às autarquias a gestão da recolha do voto antecipado.
Os eleitores em confinamento podem pedir o voto entre 20 e 23 janeiro. A recolha acontece nos dias 25 e 26. Já os reclusos e quem se encontrar internado podem solicitar o voto até 10 de janeiro e a recolha é feita entre 17 e 20.