02 jan, 2022 - 00:43 • Lusa
A Synlab, entidade responsável pelo centro de testagem do aeroporto de Lisboa, assegurou este sábado à Lusa que vai testar todos os passageiros, com e sem marcação, e adiantou que este sábado já foram testadas 1.800 pessoas, um novo máximo.
"Pretendemos testar hoje todos os passageiros, com e sem marcação, que aguardam no aeroporto de Lisboa, para não ficar ninguém impedido de viajar", afirmou fonte oficial da empresa em resposta, por escrito, a questões colocadas pela Lusa, após a transmissão de imagens televisivas que mostravam enormes filas de pessoas à espera para fazerem o teste à Covid-19 no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa.
Segundo a mesma fonte, o “centro de testagem do Aeroporto de Lisboa atendeu hoje e até agora 1.800 pessoas, o máximo desde que abriu, e hoje já deveria estar encerrado, mas mantinha-se em funcionamento às 23h00.
"Hoje atendemos até esta hora mais de 1.800 pessoas, o máximo atingido e superior aos 1.600 de dia 25 de dezembro", afirmou a fonte da Synlab.
"Tem sido um dia muito difícil no Centro de testagem do Aeroporto, dado o enorme afluxo de pessoas”, acrescentou.
As filas de espera devem-se, segundo a Synlab, ao facto de o centro de testagem do aeroporto ser o único local aberto no primeiro dia do ano para se efetuarem testes à Covid-19.
“Este é, como é do vosso conhecimento, o único local aberto hoje para testagem Covid em Lisboa e apesar do serviço estar aberto em exclusivo a passageiros, regista-se também uma necessidade acrescida de testagem para os passageiros dos numerosos voos de regresso após as férias de Natal e fim de ano”, conclui a fonte.
Contactada por diversas vezes fonte oficial da ANA, não foi possível obter resposta desta entidade até agora.
A Covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.976 pessoas e foram contabilizados 1.412.936 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.