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DGS admite fim do isolamento para casos positivos sem sintomas

03 fev, 2022 - 19:58 • Redação

Já nos próximos dias pode haver uma redução do número de dias em isolamento, avançou Graça Freitas. A diretora-geral da Saúde disse ainda que a máscara poderá ser apenas usada em certas alturas do ano e em espaços pré-determinados.

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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admite o fim do isolamento para pessoas com casos positivos de Covid-19, mas sem sintomas da doença. E ainda aventou mudanças no uso do máscara num futuro próximo.

“Para os casos, sim. Para os doentes, não. Os doentes continuam a ter direito ao seu isolamento, estão no auge da sua transmissibilidade”, anunciou em entrevista esta tarde na CNN Portugal.

A mesma responsável revelou que poderá haver uma “redução dos dias de isolamento e outras medidas para os contactos próximos dos infetados”, decisões condicionadas “pelos próximos dias”.

Sobre a utilização das máscaras, Graça Freitas enfatizou que este uso pode ser reservado apenas a certas alturas.

“Se houver um alívio da epidemia, podemos reservar, por exemplo, o uso das máscaras para uma altura em que estivermos outra vez a subir na sazonalidade”, disse.

A responsável acrescentou que não se devem aligeirar todas as medidas para controlo da pandemia ao mesmo tempo. E que este é um assunto que está a ser discutido na comunidade científica.

Em relação ao processo de vacinação para este fim de semana, Graça Freitas disse que o objetivo é o de inocular as primeiras crianças a receber a primeira dose, algo que aconteceu há sete semanas. Mas o esforço não se ficará por aí.

“Adicionalmente, estando o centro de vacinação aberto, aceitamos o autoagendamento de crianças para a toma da primeira dose. E para estas crianças vamos ter também a modalidade casa aberta no sábado e no domingo até às 13h00”, afirmou.

A responsável da DGS voltou a mostrar confiança nas vacinas que, segundo Graça Freitas, passaram o crivo da FDA e EMA (entidades reguladoras do medicamento nos EUA e na Europa) e que licenciam todo o tipo de fármacos que os cidadãos tomam.

"A confiança nas vacinas é baseada na ciência", disse.

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