02 fev, 2022 - 09:40 • Anabela Góis
Quem levou vacina contra a Covid-19, da Pfizer ou da Moderna, já não tem de esperar sete dias para dar sangue. Assim, se não tiver qualquer efeito secundário pode dar de imediato, independentemente, de ser vacinação primária ou reforço.
Já alguém de teve infetado pode dar sangue 14 dias depois do diagnóstico, desde que não tenha sintomatologia.
As alterações agora introduzidas pelo Instituto do Sangue e da Transplantação decorrem da evolução científica e do melhor conhecimento da evolução do vírus SarsCov-2. Também são semelhantes às que se encontram em vigor noutros países europeus.
Nesta altura, regista-se uma baixa acentuada de dádivas por causa do elevado número de pessoas de isolamento – o país está no nível amarelo, havendo reservas para cinco a sete dias em todos os grupos sanguíneos.
Os grupos sanguíneos mais afetados são o “O positivo”, “O negativo”, “B negativo “, “A positivo” e o “A negativo”.
Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, os hospitais necessitam entre 800 a 1.000 unidades de sangue e componentes sanguíneos todos os dias e nunca é demais relembrar que os componentes sanguíneos têm um tempo limitado de armazenamento (35 a 42 dias para os concentrados eritrocitários e cinco a sete dias para as plaquetas); os dadores de sangue, sendo homens, só podem realizar a sua dádiva de três em três meses e, sendo mulheres, de quatro em quatro meses.
Para ser dador de sangue basta ter entre 18 e 65 anos (o limite de idade para a primeira dádiva é os 60 anos) e ter peso igual ou superior a 50 kg e que as pessoas candidatas à dádiva que tenham tido covid-19 devem aguardar 14 dias e as que fizeram a vacina de reforço devem aguardar sete dias, para se candidatarem novamente.
O Instituto do Sangue tem vindo a fazer vários apelos aos dadores. Veja aqui onde pode dar sangue.