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Covid-19

Médicos alertam: hospitais do Centro correm risco de colapso

04 fev, 2022 - 17:18 • Lusa

Situação "preocupante" nos hospitais de Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco e Viseu, alerta a secção do Centro da Ordem dos Médicos.

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Os hospitais da região Centro correm risco de “colapso” devido à ausência de centenas de profissionais motivada pela pandemia da covid-19, alertou, esta sexta-feira, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM).

Em comunicado, a SRCOM salienta que a situação já se torna "preocupante nos hospitais de Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco e Viseu”.

Segundo a nota, o Centro Hospitalar de Leiria e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga têm, cada um, perto de 100 profissionais nesta situação, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, 59 e o Hospital Distrital da Figueira da Foz, 16.

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra “enfrenta, também, a ausência de algumas centenas de profissionais, o que está a criar muitos e graves constrangimentos”.

“É uma situação para a qual o Ministério da Saúde não pode ficar alheio, neste momento tão delicado”, sublinhou o presidente da SRCOM, Carlos Cortes.

A gravidade da atual conjuntura na região Centro levou o presidente da SRCOM a apelar ao Ministério da Saúde para voltar a permitir a contratação flexível de profissionais de saúde, de forma a colmatar as necessidades mais urgentes.

“O Ministério da Saúde tem de intervir, voltámos ao risco de colapso da resposta assistencial”, frisou Carlos Cortes, referindo que “especialidades como a Cirurgia, Medicina Interna, Pediatria, bem como os serviços de urgência ameaçam colapsar”.

Para além da necessidade de contratação profissionais, Carlos Cortes acentuou ainda a necessidade de reavaliação das normas quanto ao período de isolamento para as pessoas infetadas com covid-19 e que estejam assintomáticas ou com sintomas ligeiros da doença e as que estão relacionadas com o rastreio de contactos, designadamente do círculo familiar mais restrito.

O presidente da SRCOM considera imprescindível uma revisão urgente destes critérios e uma monitorização mais célere e adequada por parte das autoridades de saúde face à situação da doença.

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