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Covid-19. MP arquiva caso do menino de seis anos que morreu depois de ser vacinado

05 fev, 2022 - 18:45 • Redação

Os procuradores confirmam que na sequência do óbito foi realizada a autópsia médico-legal, a qual concluiu que a morte não foi devida à referida vacinação.

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O Ministério Público proferiu despacho final de arquivamento no inquérito relativo à morte de uma criança de seis anos, ocorrida no dia 16 de janeiro de 2022, no Hospital de Santa Maria.

"Não resultando dos autos elementos que indiciem suspeita de crime, foi determinado o arquivamento do processo", afirma a procuradoria da comarca de Lisboa.

"Na sequência do óbito foi realizada a autópsia médico-legal, a qual concluiu que a morte não foi devida à referida vacinação", escrevem os procuradores.

Na página da internet da Procuradoria pode ainda ler-se que "é do conhecimento público, a criança realizou um teste de antigénio de SARS-CoV-2 (COVID-19), que deu positivo. Apurou-se ainda que já lhe tinha sido administrada a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer".

Na semana passada, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses concluiu que a morte de criança de 6 anos no Hospital de Santa Maria não decorreu da vacina contra a Covid-19.

Foram “concluídos os exames complementares laboratoriais” e enviado ao Ministério Público, “na presente data, o relatório da autópsia realizada no dia 18 de janeiro à criança de 6 anos que deu entrada no Hospital de Santa Maria”.

O INMLCF dá conta também no comunicado que, em respeito pela família e pela intimidade e vida privada, “não divulga outras informações de natureza clínica”.

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) anunciou, a 17 de janeiro, que um menino de seis anos com teste positivo para SARS-CoV-2, tinha morrido no dia anterior no Hospital Santa Maria e que as causas da morte estavam a ser analisadas.

O centro hospitalar afirmou, em comunicado, que a criança deu entrada no Hospital de Santa Maria no sábado com "um quadro de paragem cardiorrespiratória".

"A criança tinha a primeira dose da vacina contra a covid-19, tendo o CHULN notificado o caso ao Infarmed e à Direção-Geral da Saúde" (DGS), refere o comunicado.

Segundo os dados da DGS, desde o início da pandemia, morreram três crianças entre os zero e os 9 anos.

A Procuradoria-Geral da República anunciou a 18 de janeiro a abertura de um inquérito à morte da criança.

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