10 fev, 2022 - 14:31 • Fátima Casanova , Cristina Nascimento
O presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior privado não percebe porque não é ouvido por António Costa no âmbito das reuniões que o atual e futuro primeiro-minsitro está a promover para preparar a nova legislatura.
Costa tem estado a ouvir representares da sociedade civil, sendo que para esta quinta-feira passam por São Bento, entre outros, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e também o representante dos Politécnicos, mas o ensino superior privado não foi convidado.
“Nós pensámos que teria sido um lapso. Tivemos conhecimento na terça-feira de manhã que essas reuniões iriam acontecer e de imediato houve um contacto com o gabinete do senhor ministro e depois de facto fomos informados que não seríamos ouvidos neste contexto”; explica à Renascença o presidente da associação António Almeida Dias.
Uma vez confirmado que o encontro não estava previsto, António Almeida Dias considera a situação estranha.
“Não percebemos o que é que eventualmente terá acontecido para que a sociedade civil não seja ouvida nesse contexto”, sublinha.
Nestas declarações, o presidente da associação garantiu que vai ainda tentar ser recebido por Costa logo possível, porque, diz, há questões importantes para as famílias e para os 77 mil alunos que representa e que devem ser discutidas.