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Marcelo Rebelo de Sousa

Ataque travado é “questão pontual”, portugueses “podem e devem sentir-se seguros”

11 fev, 2022 - 14:52 • Cristina Nascimento

Presidente da República diz que já houve outros casos em Portugal “mais complexos” e elogia a atuação das autoridades.

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O Presidente da República considera que o ataque terrorista que o jovem universitário alegadamente estaria a preparar é “uma questão pontual” e que não há razão para alarme.

“Quem tinha de intervir em termos de garantir a segurança dos portugueses, interveio. Os portugueses podem e devem considerar-se seguros”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, em Brest, França, no final da cimeira internacional "Um Oceano".

O Chefe do Estado lembrou que este “não é um facto único, tivemos já na nossa história factos bastante mais complexos que só soube depois aquando, em 2004, do Euro, por exemplo”.

“Quem tinha de cumprir a missão cumpriu de forma discreta, mas eficaz e isso dá um sentimento de segurança acrescido aos portugueses”, reforçou.

Nestas declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa foi também questionado sobre a polémica em torno dos votos anulados nas eleições legislativas. O Presidente da República não quis alongar-se em comentários, preferindo destacar a convergência de diversos partidos sobre a necessidade de alterar a lei eleitoral. Marcelo deixou claro, no entanto, que o recurso para o Tribunal Constitucional sobre esta matéria não atrasa a posse do novo Governo, prevista para 23 deste mês. "Os prazos de que se falou são os prazos que vão ser cumpridos, e eu tenciono manter a posse no dia 23, portanto, daqui por uma dezena de dias", declarou.

No plano internacional, Marcelo preferiu também não se pronunciar sobre a crescente tensão no leste da Europa.

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  • Cidadao
    11 fev, 2022 Lisboa 16:26
    Tudo é uma "questão pontual", até que não seja mais possível tapar o Sol com a peneira. Entende-se que o PR não queira ver estabelecer-se o pânico, mas não parece que a desvalorização do que podia ter acontecido, e a habitual invocação de estatísticas de "país mais seguro", contribuam para atenuar o facto de que embora a última vigilância e detenção tenha sido efetuada pela PJ, quem topou o tipo foi o FBI, do outro lado do Oceano. Isto só mostra que a nossa CiberSegurança e não só, está na idade da Pedra. E com tudo o que está a acontecer, não devia estar.

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