16 fev, 2022 - 12:47 • Lusa
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) marcou esta quarta-feira uma concentração para 15 de março em frente do Ministério da Saúde, durante a qual pretende entregar um caderno reivindicativo ao Governo, e admitiu desencadear outras formas de luta.
Os enfermeiros pretendem alterar um decreto de lei, por forma a “corrigir injustiças” e acelerar as progressões na carreira.
A campanha “Quero mudar o DL 71/19” foi apresentada esta quarta-feira em conferência de imprensa, em Lisboa, pelo presidente do SEP, José Carlos Martins, que frisou estar “claro” o quadro governativo para os próximos anos, com maioria do PS na Assembleia da República e um governo liderado por António Costa.
O sindicato quer alterar aspetos da carreira de enfermagem relacionados com a contagem de pontos e “valorizar a profissão”, explicou o dirigente sindical, especificando que uma nova carreira significa a aposentação mais cedo para compensar a penosidade e risco da profissão.
Caso não obtenham resposta às reivindicações, os enfermeiros decidirão outras ações de luta.
Questionado pelos jornalistas sobre a manutenção de Marta Temido como ministra da Saúde, o dirigente do SEP respondeu que mais importante do que “as personagens titulares dos cargos” são as medidas e o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Neste sentido, defendeu ser essencial tornar a profissão atrativa para captar novos profissionais.