18 fev, 2022 - 17:14
Para responder à situação de seca que se vive nos distritos da Guarda e Viseu, foi apresentado esta sexta-feira o “Plano de Ação para a Gestão Eficiente do Abastecimento de Água a partir do subsistema de Ranhados”.
O plano pretende “dar resposta urgente à situação de seca que se vive nos quatro municípios, servidos pela Albufeira de Ranhados e que neste momento apresenta volumes abaixo da média para esta altura do ano”, indica uma nota enviada à Renascença.
Os municípios em causa são Mêda e Vila Nova de Foz Coa, no distrito da Guarda, e São João da Pesqueira e Tabuaço, no distrito de Viseu.
Juntamente com a EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres/ Águas do Vale do Tejo, S.A. (AdVT) e Águas do Norte, S.A. (AdNorte), procuram, através de uma gestão criteriosa da água, minimizar o problema da seca na região.
Para o efeito, vão ser levadas a cabo várias medidas de mitigação, com particular destaque para uma campanha de sensibilização para a poupança e uso eficiente da água, que será lançada na próxima semana nos quatro municípios, em simultâneo.
“A difusão da mensagem será feita através dos meios e das redes de comunicação próprias, quer dos municípios quer da EPAL/AdVT e da AdNorte”, tendo sido desenvolvidos vários suportes de comunicação, “como folhetos informativos, cartazes e flyers que deverão acompanhar as contas da água”, referem os promotores.
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Por outro lado, as equipas da EPAL/AdVT e da AdNorte, em parceria, vão ajudar os municípios, ao dar início ao processo de redução de perdas nas redes de abastecimento de água municipais.
“Será feito através da identificação, no terreno, de roturas existentes e da sua imediata reparação, dotando, em simultâneo, os municípios de capacidade, presente e futura, de monitorização das suas redes em tempo real”, informa a mesma nota.
Entretanto, os quatro municípios anunciaram outras medidas que serão postas em prática de imediato.
Assim, nos concelhos de Mêda, Vila Nova de Foz Coa, São João da Pesqueira e Tabuaço, ficam proibidas as regas de jardins públicos com água potável, substituindo sempre que possível com água reciclada ou outras alternativas. A disponibilização de água nos chafarizes públicos e os consumos de água associados a fontes e fontanários públicos são, também interrompidos.
As autarquias decidiram, ainda, promover ações de sensibilização ambiental junto de técnicos e da comunidade escolar.