20 fev, 2022 - 12:56 • Cristina Nascimento com Redação
O incêndio que deflagrou no navio Felicity Ace, ao largo do Faial, nos Açores, na última quarta-feira, continua ativo, mas menos intenso.
À Renascença, o comandante João Pedro Cabeças, capitão do porto da Horta, adianta que, segundo o último relatório enviado pelo navio NRP Setúbal, através da câmara térmica, indica que os "focos que estão ativos, com temperaturas superiores a 600 graus, são menores, são pontuais, já não há uma extensão geral a todo o navio”.
"A emissão de fumos também diminuiu bastante esta manhã", diz o comandante.
O incêndio já dura há três dias, já que não é possível combatê-lo diretamente com água.
"O combate com água não é aconselhável, devido às matérias que estão a bordo. E para manter a estabilidade, não convém carregar o navio com água, porque poderíamos ter uma catástrofe", explica o comandante João Pedro Cabeças.
"O que se está a fazer é um arrefecimento exterior, com recurso a canhões de água, para que a chapa se mantenha intacta e não tenha fissuras devido a calor". Por isso, "não há uma previsão" de quando puderá estar extinto.
O navio mercante, que transportava automóveis, emitiu quarta-feira de manhã um alerta por ter "fogo ativo no porão de carga".
Segundo a Associated Press (AP), o Felicity Ace, que partiu de Emden, na Alemanha, rumo ao porto de Davisville, no estado norte-americano de Rhode Island, transportava carros do grupo Volkswagen.