20 fev, 2022 - 11:15 • Tomás Anjinho Chagas
“Nação valente e imortal, ajudem-nos”, diz Paulo Sadokha, presidente da Associação Dos Ucranianos em Portugal, ao microfone, virado para as dezenas de manifestantes que este domingo quiseram demonstrar solidariedade para com a situação vivida na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.
A rua da embaixada da Federação Russa foi pintada de azul e amarelo, as cores da bandeira ucraniana.
“Slava Ukraini, Heroyam slava!”, cantam sempre que alguém começa a falar. “Glória à Ucrânia, glória aos heróis”, traduz Nestor Kondra, de 18 anos, à Renascença.
Temem pela independência do seu país e pela vida dos familiares que estão na Ucrânia. O problema é antigo, e o dia do protesto não é escolhido de forma aleatória. Neste dia, há oito anos, as tropas Russas começaram a ocupar a Crimeia, região ucraniana anexada até hoje.
Os manifestantes receiam que a situação se repita. Apontam o governo russo como o principal responsável.
“Putin Terrorista” pode ler-se nos cartazes que ostentam. Pouco depois gritam essas palavras.
As manifestações vão continuar este domingo em Portugal. No Porto, em frente ao Consulado da Federação Russa, no Algarve, em Vilamoura.