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Ucrânia-Rússia

Ministro da Defesa admite aumento do orçamento das Forças Armadas

28 fev, 2022 - 09:17 • Redação

O Ministério da Defesa autoriza mecanismo para aquisição e fornecimento de material de combate à Ucrânia.

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O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, admite que Portugal tenha de aumentar o orçamento das Forças Armadas para conseguir acompanhar as medidas decididas pelos estados-membros da União Europeia relativamente à Rússia.

Em entrevista à RTP3, João Gomes Cravinho explica que deu “autorização para que, pela primeira vez, se usasse um mecanismo financeiro europeu para despesas militares, para financiar a aquisição e o fornecimento à Ucrânia de material de combate”.

O ministro da Defesa comentou ainda o facto de Putin ter dado ordem de prontidão às unidades de armas nucleares, defendendo que o Presidente russo “não intimida a União Europeia, nem intimida a NATO.”

“É preciso que o Presidente Putin e a sua liderança política compreendam que, se persistirem no caminho das ameaças, das intimidações, das agressões, da guerra, prosseguem um caminho de que sairão perdedores”, concluiu, acrescentando que a atitude de Putin mostra que o chefe de Estado russo se encontra desorientado.

A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram pelo menos 352 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

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  • Cidadao
    28 fev, 2022 Lisboa 11:04
    Aumentar o Orçamento militar, para reequipamento das Forças armadas, investimentos na Industria de Defesa, ou aumento de efetivos em prontidão de combate, tudo bem, atendendo ao tipo que enfrentamos para quem tratados assinados é letra morta. Agora para esse acréscimo desaparecer nos bolsos da multidão de generais e almirantes que andam por aí, isso nunca.

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