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Covid-19. Centro de vacinação na FIL em Lisboa encerra a partir de domingo

04 mar, 2022 - 13:35 • Lusa

A partir da próxima semana passarão a existir três possibilidades para vacinação contra a covid-19: o pavilhão desportivo da Ajuda, o Templo Hindu e os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

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O centro de vacinação contra a covid-19 na Feira Internacional de Lisboa (FIL), na freguesia do Parque das Nações, vai encerrar no domingo e passam a existir “três alternativas” numa “escala mais pequena”, anunciou a Câmara Municipal.

“Estamos a caminhar para a endemia, portanto a situação é muito diferente e, neste momento, já não fazia sentido ter aqui este centro”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), referindo-se ao centro de vacinação na FIL, o maior do país, inaugurado em 01 de dezembro do ano passado.

O encerramento deste centro acontecerá já no domingo, 6 de março, e a partir da próxima semana passarão a existir “três alternativas” para vacinação contra a covid-19, em que se mantém em funcionamento o pavilhão desportivo da Ajuda e voltam a dar resposta o Templo Hindu e os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

“Vamos continuar numa escala mais pequena, com 2.500 inoculações possíveis por dia”, disse o autarca, assegurando que o município continuará a colaborar na vacinação, processo que se encontra “num momento diferente”, com parte da população já vacinada.

Após três meses de funcionamento, o centro de vacinação na FIL está hoje a funcionar a “meio gás”, com metade do pavilhão montado, uma vez que é pouca a procura, não há filas de espera e na zona do recobro estavam, pelas 11:15, apenas duas dezenas de pessoas.

Já em jeito de despedida, com foto de equipa no final, Carlos Moedas agradeceu a todos os serviços e profissionais que trabalharam para que o centro de vacinação na FIL fosse “um sucesso extraordinário”, registando “mais de 325 mil inoculações” em três meses, das quais “quase 298 mil de covid e mais 30 mil de gripe”.

“Esse esforço foi único e eu diria que fez a diferença sem dúvida”, considerou o presidente da câmara, indicando que a capacidade na FIL permitiu “fazer seis vezes o que um centro como o da Ajuda podia”, em que foram realizadas 56 mil inoculações durante o mesmo período de três meses.

Para o autarca do PSD, a ideia de que Lisboa podia apostar em centros de proximidade, posição defendida pelos vereadores da oposição no executivo municipal, inclusive PS e BE, “não teria funcionado, não teria tido o mesmo efeito e a mesma capacidade” que teve o centro de vacinação na FIL: “Estamos a falar num esforço extraordinário que não teria sido possível sem este centro em particular”.

“Vai tudo funcionar como sempre funcionou, mas obviamente com uma escala muito diferente da escala que nós precisávamos até agora e essa escala foi essencial”, ressalvou Carlos Moedas, reforçando que “a Câmara Municipal de Lisboa é capaz”, capacidade que se deve aos trabalhadores do município, nomeadamente da Proteção Civil, do Regimento de Sapadores Bombeiros e da Polícia Municipal: “Não é o presidente da câmara, são aqueles que aqui estão, que me enchem de orgulho, e esse orgulho é muito grande, de ter a capacidade de liderar esta equipa extraordinária”.

Relativamente aos horários dos centros de vacinação, estabelecidos após indicação das autoridades de saúde, inclusive a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), prevê-se que os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa funcionem de quarta-feira a domingo, entre as 09:00 e as 16:00, o Templo Hindu de segunda-feira a sábado, e o pavilhão desportivo da Ajuda de quarta-feira a sábado.

A covid-19 provocou pelo menos 5.962.297 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.141 pessoas e foram contabilizados 3.294.691 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.


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