28 mar, 2022 - 20:04 • Lusa
A proposta, apresentada pela vereadora independente do movimento político Cidadãos por Lisboa Paula Marques (eleita pela coligação PS/Livre) e subscrita pela eleita do Bloco de Esquerda, Beatriz Gomes Dias, foi aprovada esta tarde durante uma reunião privada do executivo, presidido por Carlos Moedas (PSD).
Apresentada em fevereiro, esta proposta visa assegurar a continuidade do apoio ao projeto piloto de unidade fixa de consumo vigiado de drogas no Vale de Alcântara, que estava previsto terminar em março, mas que desta forma se manterá em funcionamento, pelo menos, durante este ano.
Ainda que garanta a continuidade deste projeto, a proposta aprovada prevê também o início do processo de avaliação à sua execução, pela associação de recuperação de toxicodependentes, ouvindo-se entre outras entidades, a população residente no bairro Quinta do Loureiro, os utentes do serviço prestado e a Junta de Freguesia de Alcântara.
Paralelamente, existe também a intenção de alargar este projeto para outras zonas da cidade de Lisboa, "onde o processo se encontra mais avançado, em articulação com o Governo".
Na apresentação deste projeto em fevereiro, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Laurinda Alves (independente eleita pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), indicou que o projeto piloto tinha sido pensado para 200 utentes, mas que naquele momento já tinha quase 1.100.