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Rádio Lumena: A comunicação na emergência em Velas

31 mar, 2022 - 08:51 • João Cunha enviado aos Açores

Até em caso de um sismo de grande magnitude, a Lumena está preparada para funcionar, porque os emissores estão fora da vila e não será muito difícil divulgar informação.

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Qualquer plano municipal de emergência conta com elas. Porque delas depende um fator essencial, na gestão de uma emergência: a comunicação rápida dos serviços municipais de proteção civil com a população. Pode ser feita através de vários meios. Um deles, talvez o principal, é a rádio.

“A Rádio Lumena tem desde logo a importância de ser a radio local, provavelmente a mais ouvida pelos velenses, e a comunicação da proteção civil municipal tem acesso direto à rádio, em termos de, se necessário e em caso de evacuação, podemos difundir essa informação às populações”, explica Luis Silveira, o autarca de Velas.

A rádio está instalada num edifício com capacidade antissísmica, propriedade do município, que fica próximo do centro da vila. No rés do chão, uma zona de receção e uma sala que em breve pode vir a tornar-se num estúdio para entrevistas. No andar superior, dois estúdios, com uma cabine técnica a meio.

Até em caso de um sismo de grande magnitude, a Lumena está preparada para funcionar, porque os emissores estão fora da vila e não será muito difícil divulgar informação.

Luis Silveira dá um exemplo. “As próprias assembleias municipais são transmitidas pela Rádio Lumena, independentemente da freguesia onde a estejamos a realizar. A rádio tem capacidade de emitir, com material portátil, a partir de qualquer freguesia do concelho.”

Liliana Andrade é jornalista na Rádio Lumena, em part-time, já que a sua principal ocupação é no posto de turismo. Também sabe como proceder, em caso de emergência.

“Se houver necessidade de evacuação do concelho, essa informação será difundida pela Rádio Lumena, em direto. E através da nossa emissão, que chega a todo o concelho, inclusive a norte da ilha, todas as pessoas ficam a par dessa necessidade, caso cheguemos a esse ponto”.

O único problema é se falta a energia, porque não dispõem de um gerador de emergência.

“E se ficarmos sem energia, torna-se tudo mais difícil”, indica a jovem jornalista, que lembra, contudo, um outro recurso ao qual podem recorrer.

“Em caso de necessidade, temos a possibilidade de emitir a partir da antena da rádio Antena 9, no Faial”, e que se ouve em São Jorge. Porque disponibilizou o seu emissor para difundir informação de emergência.

Isto sendo certo que, o que se espera é que não venha a ser necessário utilizar o rádio - com pilhas de reserva - que os jorgenses devem ter sempre, num kit de emergência onde devem incluir medicamentos, estojo de primeiros socorros, agasalhos e alguma comida não perecível, para dois ou três dias.

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