01 abr, 2022 - 11:10 • Carla Fino , Olímpia Mairos
O agente Fabio Guerra, que morreu na sequência de uma agressão à porta de uma discoteca em Lisboa, vai ser condecorado a título póstumo.
O Correio da Manhã avança que será condecorado com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública, grau ouro.
O pedido foi feito pela antiga Ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, que determinou igualmente um inquérito ao caso, bem como a criação de um Programa Especial de Policiamento de Proximidade - denominado Programa Fábio Guerra - que visa a promoção da segurança e paz e prevenção da criminalidade nas zonas de diversão noturna.
No despacho, com data de 21 de março, Van Dunem realça que “o agente acabou por falecer na sequência de um ato de generosidade, ao tentar restaurar a paz pública e revelando um superior sentido de missão, merecendo, por esse motivo, o devido reconhecimento público espelhado, nomeadamente, nestas três ações”.
Fábio Guerra, de 27 anos, morreu a 19 de março no Hospital de São José, em Lisboa, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo junto a uma discoteca na Av. 24 de Julho.
Cláudio e Vadym, os fuzileiros suspeitos das agressões mortais ao agente, encontram-se em prisão preventiva.
Os arguidos foram acusados dos crimes de um homicídio qualificado e três ofensas à integridade física qualificada, recolhendo à prisão em Tomar.
Um terceiro suspeito de envolvimento nesta morte está a ser procurado pelas autoridades de Espanha. A Polícia Nacional Espanhola divulgou esta quinta-feira um alerta a pedir informações sobre o paradeiro de Clóvis Duval Abreu, de 24 anos.