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Notícia Renascença

Elísio Summavielle reconduzido para terceiro mandato à frente do CCB

22 abr, 2022 - 11:27 • Maria João Costa

É uma notícia que a Renascença apurou. Elísio Summavielle vai continuar à frente do Centro Cultural de Belém. Foi reconduzido pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, para um terceiro mandato e entra em funções já na próxima terça-feira.

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A comissão de serviço tinha terminado em 15 de março. Nos planos de Elísio Summavielle estava a saída, mas o pedido do atual ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, fez o até aqui presidente do conselho de administração do Centro Cultural de Belém (CCB) reconsiderar.

Summavielle aceitou um terceiro mandato à frente do CCB. Fonte daquela casa de cultura de Belém avança à Renascença que o despacho será publicado em breve e que a nova equipa entra em funções já no dia 26 de abril.

Depois da saída de Isabel Cordeiro do CCB para a secretaria de Estado da Cultura, ao seu lado Elísio Summavielle terá agora Madalena Reis. Trata-se de uma solução interna. Madalena Reis era até aqui diretora de desenvolvimento e comunicação e irá assumir o lugar no conselho de administração do CCB, onde permanecerá também Delfim Sardo como administrador.

Nos planos de Elísio Summavielle mantém-se o projeto que desde o primeiro mandato o motivou: a construção dos dois novos módulos do CCB que preveem um hotel de cinco estrelas e uma zona comercial.

Antes da pandemia já tinha sido lançado o concurso público internacional, no entanto o consórcio que venceu desistiu do projeto e, em setembro de 2021, Summavielle avançava que iriam recorrer a “ajuste direto”.

Em mãos para o terceiro mandato, o ex-secretário de Estado da Cultura Elísio Summavielle tem também outro dossier complexo, que é a coleção Berardo. Com o espólio de arte arrestado ao comendador madeirense, o tribunal conferiu ao Estado a salvaguarda das obras, propriedade da Associação Coleção Berardo.

Até aqui, enquanto presidente do conselho de administração do CCB, Elísio Summavielle tem sido o fiel depositário da coleção e responsável pela sua fruição no museu instalado no CCB. O acordo de comodato assinado entre Berardo e o Estado termina em dezembro deste ano, mas o prazo para a denúncia, ou não, do contrato chega ao fim no final de junho.

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