22 abr, 2022 - 10:45 • João Cunha
O anúncio foi feito na quinta-feira e a medida logo promulgada, pelo que, a partir desta sexta-feira, deixou de ser obrigatório estar na escola sem máscara. Mas há não tenha dado conta da novidade ou ainda resista à atualização da regra.
Na Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Benfica (Lisboa), nesta sexta-feira de manhã, nem parecia que o uso de máscara deixou de ser obrigatório, tão poucos eram os alunos que entravam de rosto descoberto.
“Irei continuar a usar”, garante Filipa Almeida, do 11.º ano, à Renascença. “Acho que vai ajudar-nos a todos. Acho uma mais-valia continuar a usá-la”, sustenta a aluna.
Já Maria Almeida, pensava que a nova medida só entrava em vigor para a semana. Com a máscara debaixo do queixo, esta aluna admite que o uso irá "da recetividade dos professores" às novas regras.
"Tenho professores que aposto, vão estar tranquilos em relação a isso. Outros menos", diz.
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Mas, a diretora do agrupamento de escolas de Benfica assegura que os professores não terão nada a dizer sobre o assunto. “Os professores cumprem a legislação”, garante Rosária Alves. “Os alunos podem estar nas aulas sem máscara”, adianta, apontando para os seus alunos, sem proteção.
“Cada um terá a sua opção individual. Eu, por exemplo, vou continuar a usar por mais uns tempos. Mas podermos tirar a máscara em sala de aula é um alívio”, admite a diretora.
O uso de máscara em espaços fechados deixou de ser obrigatório desde nesta sexta-feira. As exceções são os locais frequentados por pessoas vulneráveis e idosos: estabelecimentos e serviços de saúde (farmácias incluídas), os lares e os transportes coletivos de passageiros, incluindo o transporte aéreo e o transporte de passageiros em táxi ou TVDE.
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