26 abr, 2022 - 14:24 • Rosário Silva
Diferentes atividades para todas as idades, com entrada livre, é a proposta do Festival de Ciência’22, agendado para esta quarta-feira, dia 27 de abril, no edifício do Colégio Luís António Verney.
A iniciativa é da Universidade de Évora (UÉ) e pretende assinalar o dia da sua Escola de Ciências e Tecnologia (ECT).
“Queremos proporcionar aos jovens e ao público em geral oportunidades para explorar, simular, experimentar, discutir questões de interesse e preocupação científicas, para se divertir com ciência”, refere Clara Grácio, diretora da ECT, citada num comunicado enviado à Renascença.
Com a participação de todos os departamentos, centros de investigação e laboratórios da ECT, o Festival de Ciência’22 integra um conjunto de atividades que prometem cativar todos os participantes.
A titulo de exemplo, a UÉ destaca “a programação de robots, com um pequeno braço robótico”, assim como “a análise de fragmentos de pintura mural do séc. XVI, machados do Neolítico, têxteis do séc. XVI ou metais do séc. XII, com um microscópio digital ou microscópio ótico”.
Quem se juntar à iniciativa vai também poder aprender a fazer “a leitura da altura das árvores com um hipsómetro” ou “como varrer o CO2 para debaixo do tapete”, entre muitas outras preparadas especialmente para este festival.
“À caça do vírus no corpo humano” é o titulo da palestra que vai ser proferida por Miguel Castanho, docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e investigador do Instituto de Medicina Molecular.
A programação integra ainda a performance "Palavras Ditas", desenvolvida pelos alunos do 1.º e 2.º anos, do curso profissional de Intérprete/Ator/Atriz, da Escola Secundária André de Gouveia de Évora.
Com a atividade “O Sabor não ocupa lugar”, a dieta mediterrânica marca presença através da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano da UÉ.
A anteceder o encerramento deste Festival de Ciência’22, há ainda tempo para ouvir o Quinteto de Clarinetes do Departamento de Música da Escola das Artes da academia alentejana.
“Em suma, pretendemos que toda a comunidade tenha a oportunidade de se envolver neste festival e celebrar a ciência e a alegria da descoberta científica”, sintetiza a professora Clara Grácio.