04 mai, 2022 - 17:10 • Rosário Silva
A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) diz que está a acompanhar “com preocupação”, as notícias sobre a “alegada” subida das margens de comercialização dos revendedores.
“A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis vem acompanhando com preocupação as notícias que têm vindo a público, acerca de uma alegada subida das margens de comercialização dos revendedores para justificar a expectativa de descida dos preços com base na redução do ISP definida pelo Governo”, lê-se no comunicado enviado à Renascença.
A ANAREC esclarece que “as margens dos revendedores são contratualizadas como margens fixas e não percentuais”, o que quer dizer que a margem do revendedor é sempre a mesma, independentemente do preço dos combustíveis”.
Nesta nota, a associação sublinha que “os revendedores de combustíveis nos seus Postos de Abastecimento limitam-se a colocar os preços de combustível que lhes são indicados pelas companhias petrolíferas”.
“Os revendedores são o último elo da cadeia de valor, pelo que não têm qualquer intervenção na definição dos preços”, reforça, ainda, a ANAREC.
Recorde-se que o Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) baixou no inicio desta semana, mas a redução ficou aquém da anunciada, o que levou o primeiro-ministro a aconselhar os portugueses a estarem atentos à fatura do abastecimento de combustível "de modo a garantir que o desconto é mesmo aplicado".