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Misericórdias querem setor social presente na concertação

26 mai, 2022 - 11:30 • Cristina Nascimento

Presidente da União das Misericórdias Portuguesas aposta também numa descentralização “com bom senso” e cooperação entre autarquias e setor social.

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O presidente da União das Misericórdias Portuguesas defende a presença do setor social à mesa da concertação social. A ideia foi avançada na conferência “Pós-Pandemia, Recuperação e Resiliência do Pilar Social em ano de descentralização de competências”, organizada pela Renascença e pela Câmara de Gaia.

“Na concertação, temos patrões e sindicatos. Onde está o setor social e a economia social?”, questionou Manuel Lemos. "Vamos romper horizontes e chamar a economia e o setor social”.

Este responsável vai ao encontro da ideia de reforma expressa pelo presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis.

Manuel Lemos defendeu ainda um avanço da descentralização, lembrando que ser favorável à descentralização é ser favorável à Europa, pois, sublinha, o que está previsto no Tratado de Roma é que a Europa seja a “Europa das comunidades, das autarquias, dos presidentes da câmara”.

No entanto, defende uma descentralização “com bom senso” e que aproveite “as potencialidades de cada um”.

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