27 mai, 2022 - 23:21 • Lusa
O Conselho de Administração do Metro do Porto foi reconduzido esta sexta-feira para o triénio 2022-2024, numa reunião da Assembleia Geral que aprovou também as contas relativas a 2021, informou a empresa.
Num comunicado na sua página oficial faz-se referência ao ano de 2021 marcado pela pandemia de Covid-19 e em que mesmo assim a empresa “superou as dificuldades e alcançou um alto desempenho quantitativo e qualitativo”.
“Os níveis de procura conheceram, no exercício, um aumento de 5,9% face ao ano anterior. Também a taxa de ocupação subiu, registando um crescimento de 0,98 pontos percentuais em relação a 2020 e, na mesma linha, as receitas da exploração cresceram 5,5%”, diz-se no documento, no qual se destaca, em relação a 2021, o início da construção da Linha Rosa, entre a Praça da Liberdade e a Casa da Música, e da extensão da Linha Amarela, em Vila Nova de Gaia, entre Santo Ovídio e Vila d’Este.
No comunicado faz-se referência ainda aos avanços para a Linha Rubi e para a Linha BRT da Boavista. “As obras da Linha Rubi e do BRT fazem da Metro do Porto a única empresa do setor empresarial do Estado com dois projetos inseridos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), representando financiamento integral para um investimento global de 365 milhões de euros”, diz.
A equipa do Metro, agora reconduzida, é formada por Tiago Braga (presidente), Pedro Azeredo Lopes (administrador-executivo), Lúcia Leão (administradora-executiva), Cristina Pimentel (administradora), Marco Martins (administrador) e Silva Tiago (administrador).
“Atingimos em 2021 marcos muito significativos para a estratégia da empresa”, disse Tiago Braga perante os acionistas, citado no comunicado.
No documento salienta-se que a expansão da rede de Metro está garantida e de forma totalmente sustentável. E acrescenta-se: “Fica mais uma vez bem patente o contributo do Metro do Porto para as metas de descarbonização e neutralidade carbónica da região e do país”.