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Marcelo acredita que fecho de urgências não se prolongará durante o verão

12 jun, 2022 - 18:38 • Lusa

Na perspetiva do Chefe de Estado, "as mini-ruturas" terão solução rápida, mas disse que é igualmente necessário investir no Serviço Nacional de Saúde "como um todo".

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O Presidente da República insiste que o encerramento de serviços de urgência em vários hospitais decorre de situações específicas associadas a problemas de substituição, afirmando acreditar que o problema não se prolongue durante o verão.

Questionado pelos jornalistas sobre o encerramento de serviços de urgência um pouco por todo o país, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "há uma situação que já ocorreu em anos anteriores nesta ponte longa" e que tem origem nas baixas que vários profissionais de saúde colocaram como "compensação" pela fadiga provocada pela pandemia nos últimos dois anos.

No entanto, o Chefe de Estado rejeitou que o problema seja transversal a todo o território nacional e considerou que apenas ocorre "em pontos onde a substituição [de profissionais de saúde] é mais complicada".

À margem de um encontro com portugueses residentes em Andorra, a propósito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Presidente da República apontou as "situações de acumulação e sacrifício do trabalho" como causa para o encerramento das urgências e afirmou acreditar que o problema não vai além desta altura.

"Espero que não porque aí haverá certamente uma possibilidade de programação e de preparação. Digamos que o que há é situações de acumulação de sacrifício do trabalho que, aliás, tenho encontrado em outros países. As enfermeiras portuguesas em Inglaterra falavam-me disso", acrescentou.

Na perspetiva do Presidente da República, "as mini-ruturas" terão solução rápida, mas disse que é igualmente necessário investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS) "como um todo".

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  • Maria Oliveira
    12 jun, 2022 Lisboa 20:56
    Patético! Digo-o com desgosto. País sem gente e sem rumo. A degradação das instituições.

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