Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Falta de médicos

Hospital Garcia de Orta sem Urgência de Ginecologia/Obstetrícia esta noite

14 jun, 2022 - 13:39 • Marta Grosso

Grávidas devem dirigir-se para outras unidades de saúde da rede, como o Centro Hospitalar de Setúbal ou do Barreiro Montijo. Maternidades de Lisboa são também opção.

A+ / A-

As urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, vão estar encerradas entre as 20h00 desta terça-feira e as 8h00 de quarta, dia 15. A informação é avançada pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Segundo a nota enviada às redações, durante este período “as grávidas devem dirigir-se/serão encaminhadas para outras unidades da rede, nomeadamente para o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) e para o Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM), assim como para as maternidades da cidade de Lisboa que, no referido período, estarão a funcionar com normalidade”.

O documento alerta também para “limitações” nos próximos dias “em alguns hospitais, com desvios da urgência externa de Obstetrícia/Ginecologia para outras unidades da região”.

Em causa está a falta de médicos especialistas, que tem levado vários hospitais a encerrar temporariamente as urgências, sobretudo na área de Obstetrícia/Ginecologia.

Na sequência dos constrangimentos ocorridos durante o fim de semana, a ministra da Saúde reuniu-se de emergência com várias entidades do setor e anunciou um plano de curto prazo, de contingência, para colmatar a falta de profissionais – plano que não foi acolhido com entusiasmo da parte dos representantes dos médicos e que a Ordem encara com alguma cautela, expectante no que diz respeito à contratação dos jovens médicos.

250 partos em fim de semana prolongado

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo informa ainda, na mesma nota, que no dia 13 de junho foram realizados 58 partos nas maternidades dos 13 hospitais/centros hospitalares com essa valência no país.

“Assim, entre 10 e 13 de junho, período excecional de feriados, nas maternidades da Região de Lisboa e Vale do Tejo, foram efetuados 250 partos, o que atesta o funcionamento em rede das unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

A ARSLVT destaca ainda que os hospitais da região e o CODU/INEM continuam a funcionar em rede, mantendo “estreita articulação para garantir o normal funcionamento das urgências das maternidades da região em segurança”.

“A ARSLVT agradece, mais uma vez, aos profissionais de saúde que vão assegurar a prestação de cuidados pelo esforço adicional e apela à compreensão dos utentes, lamentando, desde já, o constrangimento que, apesar de todos os meios disponibilizados, não foi possível ultrapassar”, conclui.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+