Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Crise nas Urgências

"A deceção é total". Sindicatos não chegam a acordo com Ministério da Saúde

16 jun, 2022 - 18:09 • Redação

Os representantes dos médicos lamentaram que a proposta do Ministério da Saúde centrou-se apenas nas horas de urgência "para além do que é definido legalmente".

A+ / A-

Terminou sem acordo a reunião desta quinta-feira entre os sindicatos que representam os médicos e o Ministério da Saúde, representando pela secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca.

Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, disse que "a deceção é total" com o desfecho da reunião.

"Mais uma vez o Ministério da Saúde não entende que o essencial é contratar médicos, discutir uma carreira médica e uma nova grelha salarial", afirmou, aos jornalistas.

O representante sindical diz também que é "desapontante" a proposta do Governo ser datada por "três meses", quando "isto não é um problema sazonal".

Já Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos, especifica que a proposta do Ministério da Saúde centrou-se nas horas de urgência "para além do que é definido legalmente, num regime excecional de três meses".

"Visão mais estreita, mais curta, era impossível", aponta.

Os representantes dos médicos indicaram, também, que esta sexta-feira vão apresentar uma contraproposta.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Escuta
    17 jun, 2022 Se a inveja fosse tinha ... 07:34
    A escravatura acabou, a inveja e a dor-de-cotovelo, não
  • Filipe
    17 jun, 2022 évora 00:44
    Antes da pandemia não lhes pagavam horas extraordinárias , habituaram-se a mamar horas durante dois anos de pandemia , agora sentem falta e reclamam . Quem são atendidos pro esta gente que determina horários de urgência são pessoas que não tem cartões e seguros de saúde , são quem ganha por vezes nada , perto de 100 euros ou pensões e ordenados mínimos . O estado financia esta gente que depois assim que pode nas folgas e depois de horas vai para o privado mamar 70 euros em 10 minutos de consultas privadas . O estado tem que meter mão e estipular um período mínimo de exclusividade ao estado . Quem quer medicina para depois ir para fora de Portugal ou andar a mamar no privado prejudicando os pobres do sistema , pague o seu curso nas universidades privadas . Faltam os enfermeiros virem dizer que precisam de pagar o Mercedes que compraram na pandemia .
  • Cidadao
    16 jun, 2022 Lisboa 21:33
    Enganam-se: o governo percebe muito bem o problemas, mas como não quer abrir os cordões à bolsa, finge-se desentendido e avança com propostas ridículas. E sorte vossa: noutras profissões como professores, o governo já estaria em peso na comunicação social, a falar em "privilégios e regalias" e a tentar virar o País contra eles.

Destaques V+