Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Hospital Barreiro-Montijo. Grávidas sem urgência na noite de quinta-feira

15 jun, 2022 - 14:44 • Lusa

O centro hospitalar indica que, em caso de necessidade, as equipas hospitalares devem articular com o CODU/INEM, o encaminhamento dos doentes.

A+ / A-

As urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo (CHBM) vão estar encerradas entre as 21h00 de quinta-feira e as 09h00 de sexta-feira, foi anunciado nesta quarta-feira.

“Informa-se, que as urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro Montijo [CHBM] vão estar encerradas entre as 21h00 de amanhã [quinta-feira], 16 de junho, e as 09h00 de sexta-feira, 17 de junho”, lê-se num comunicado da ARSLVT

Na nota, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) explica que as grávidas “devem dirigir-se/serão encaminhadas para outras unidades da rede”, nomeadamente para o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) e para o Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, assim como para as maternidades da cidade de Lisboa que, no referido período, estarão a funcionar com normalidade.

A urgência de Ginecologia e Obstetrícia do hospital do Barreiro-Montijo já esteve encerrada entre as 20h00 de segunda-feira e as 08h00 de terça-feira.

Segundo a mesma nota, hoje “estão a funcionar todos os serviços de Ginecologia/Obstetrícia da região [de Lisboa] que possuem essa valência”.

A ARSLVT recorda ainda que, nos próximos dias, “poderão existir limitações em alguns hospitais, com desvios da urgência externa de Obstetrícia/Ginecologia para outras unidades da região, que assegurarão a resposta do SNS [Serviço Nacional de Saúde] e o seu funcionamento em rede”.

A ARSLVT reafirma também que os hospitais da região e o CODU/INEM “mantêm estreita articulação para garantir o normal funcionamento" das urgências das maternidades e "em segurança”.

“Caso haja necessidade de encaminhar utentes, as equipas hospitalares articulam com o CODU/INEM, no sentido de identificar a unidade que naquele momento tem melhor capacidade de resposta”, é referido na nota.

O organismo agradece, mais uma vez “aos profissionais de saúde que vão assegurar a prestação de cuidados pelo esforço adicional” e apela "à compreensão dos utentes, lamentando, desde já, o constrangimento que, apesar de todos os meios disponibilizados, não foi possível ultrapassar”.

Nos últimos dias têm-se sucedido os encerramentos das urgências de ginecologia e obstetrícia um pouco por todo o país, por dificuldades em assegurar escalas.

Na segunda-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou um “plano de contingência” para fazer face ao problema até setembro.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+