18 jun, 2022 - 13:10
O Ministério da Saúde remete para o programa do Governo quando confrontado com o pedido de maior autonomia dos hospitais.
No programa Em Nome da Lei, da Renascença, o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, Xavier Barreto, criticou a ministra da Saúde por ter optado por um recrutamento centralizado, retirando qualquer margem de manobra aos hospitais públicos.
Em resposta enviada à Renascença, fonte do gabinete de Marta Temido diz que o Governo "assumiu como prioritário no seu programa para a saúde, o reforço da autonomia na gestão hospitalar, nomeadamente na contratação de profissionais de saúde, com maior responsabilização e avaliação da satisfação pelos utentes e profissionais".
"Os hospitais públicos portugueses são a maior e melhor resposta para o tratamento de problemas de saúde graves e de elevada complexidade. Num contexto de necessidades crescentes em saúde, é essencial continuar a investir na melhoria da eficiência da rede hospitalar", lê-se.
O Ministério de Saúde reforça a intenção de conferir "maior autonomia operacional dos hospitais", de forma a melhorar a governação clínica global do Serviço Nacional de Saúde e a integração dos cuidados.
Em Nome da Lei
O direito à saúde e a crise que está a viver o SNS(...)