23 jun, 2022 - 19:56 • Liliana Monteiro , João Carlos Malta
As autoridades judiciais acompanharam o caso da criança morta em Setúbal, na segunda-feira, mas arquivaram o caso.
O Ministério Público confirma ter instaurado um processo judicial de promoção e proteção a favor da criança, o qual correu termos no 3º Juízo do Tribunal de Família e Menores da comarca de Setúbal, relativo à menina de três anos morta naquela cidade.
Em resposta à Renascença, relativa a este caso, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Setúbal esclareceu que após receção de comunicação de situação de perigo, "foi aberto processo nesta Comissão, o qual foi posteriormente remetido aos serviços do Ministério Público da Comarca de Setúbal, e posteriormente arquivado".
"A data da remessa aos Serviços do Ministério Público foi a 31/01/2020, momento a partir do qual cessou a intervenção desta Comissão", explica a CPCJ.
Já a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, em comunicado, disse que este processo foi sinalizado pelo Núcleo Hospitalar de Crianças e Jovens em Risco de Setúbal, "por a criança estar exposta a ambiente familiar que poderia colocar em causa o seu bem-estar e desenvolvimento".
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A CPCJ afirma ter realizado a avaliação diagnóstica e "deliberou aplicar uma medida de promoção e proteção da criança que, uma vez não aceite pelos pais, originou de imediato o envio do processo ao Ministério Público em janeiro de 2020".
Na mesma missiva, diz que "após esta data não voltou a haver qualquer outra comunicação de perigo à CPCJ de Setúbal".
A ama da menina de três anos, o marido e a filha foram detidos por suspeita de homicídio qualificado, ofensas à integridade física grave, rapto e extorsão.
O casal terá emprestado dinheiro à mãe da criança e decidiram raptá-la até receberem a quantia em dívida.
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