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Reformados e pensionistas protestam em Lisboa por aumentos nas pensões

28 jun, 2022 - 12:33 • Olímpia Mairos com redação

Dizem que não têm dinheiro para as necessidades básicas e que são precisos aumentos de pelo menos 20 euros em todas as pensões.

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Reformados e pensionistas organizaram esta terça-feira, em Lisboa um piquenique de protesto para reivindicarem um aumento nas pensões.

A organização é da Inter-reformados da União de Sindicatos de Lisboa e o nome que lhe foi dado - PIC-NIC da fome - resume a mensagem que querem passar.

Estão no relvado em frente ao Ministério do Trabalho, onde pedem o aumento das pensões, a reposição da reforma aos 65 anos e a reforma por inteiro daqueles que têm 40 anos de descontos para a Segurança Social.

Eugénio Bernardes, da Inter-reformados, diz que não há dinheiro para as necessidades básicas e que são precisos aumentos de pelo menos 20 euros em todas as pensões.

“Não há dinheiro para comprar comida. Os reformados têm reformas tão baixas, tão baixas, que têm que optar: ou compram a comida ou compram os medicamentos. Como é que é possível sobreviver com isto?”, questiona.

O responsável sublinha que “nós temos cerca de 1 milhão e 300 mil [reformados] com as com estas pensões mais baixas, consideradas pensões e reformas de miséria. Pensões entre os 263 e os 419 €”.

“Como é que é possível alguém sobreviver com este dinheiro? Não é possível”, insiste.

Eugénio Bernardes diz desconhecer as medidas do Governo para os pensionistas e reformados, numa altura em que o custo de vida é cada vez maior.

“Espero que os reformados não se deixem enganar com essas promessas, porque o tempo passa, os produtos aumentam, e as reformas estão cada vez mais baixas cada dia que passa”, observa.

O aumento das pensões, a reposição da reforma aos 65 anos e a reforma por inteiro àqueles que têm 40 anos de descontos para a segurança social são algumas das lutas desta iniciativa da Inter-Reformados de Lisboa para denunciar o aumento de pobreza e exclusão social.

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  • Maria José Veredas
    08 jul, 2022 Elvas 19:14
    Apenas falam da pensões da Segurança Social, mas não se lembram da desigualdade nas pensões de sobrevivência entra a CGA e o SNS, a CGA paga 50% e o SNS e Montepio 60% e, não vejo ninguém a se preocupar com isso, o Estado não faz nada é, uma vergonha. Se não chega para os que têm 60% podem calcular com 50%, vivemos pior, temos menos poder de compra e o Estado faz ouvidos moucos e fecha os olhos a essa vergonha. É inaudito uma tal desigualdade num país democrático Peço ao Estado que tenha vergonha e resolva a situação quanto mais depressa melhor.

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