29 jun, 2022 - 11:44 • Carla Caixinha
A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais 18 casos de infeção por vírus Monkeypox. No total, o país regista 391 casos.
Todos as infeções são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos.
A maioria dos casos foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, mas já existem casos nas restantes regiões do continente (Norte, Centro, Alentejo e Algarve) e na Região Autónoma da Madeira.
Os casos mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis. Recorda-se que uma pessoa que esteja doente deixa de estar infeciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.
A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, nódulos linfáticos inchados, calafrios, exaustão, evoluindo para uma erupção cutânea.
O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar aos 21 e, quando a crosta cai, a pessoa infetada deixa de ser infecciosa.
A diretora-geral da Saúde revelou que Portugal vai receber até ao final do mês as 2.700 vacinas disponibilizadas pela União Europeia para pessoas que tiveram contacto com doentes infetados com o vírus Monkeypox.
Até ao mês passado, a Monkeypox só tinha causado surtos consideráveis na África Central e Ocidental, sendo que o continente africano relatou até agora mais de 1.500 casos e 72 mortes suspeitas, numa epidemia separada.