30 jun, 2022 - 14:35 • Lusa
O Governo estendeu o prazo de comparticipação de testes rápidos de antigénio de uso profissional à covid-19 prescritos pelo Serviço Nacional de Saúde até ao final de julho, avançou esta quinta-feira o Ministério da Saúde.
"A portaria que estabelece o regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional prescritos pelo SNS e realizados nas farmácias de oficina será prorrogada até ao final do mês de julho", refere o Ministério da Saúde numa resposta à agência Lusa.
Na anterior portaria, assinada pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, a medida era aplicada até hoje e justificada com a incidência muito elevada da pandemia de covid-19.
A portaria sublinhava a relevância da realização de testes de diagnóstico para despiste de infeção por SARS-CoV-2, tanto para referenciação de pessoas sintomáticas como para deteção precoce de casos confirmados.
Segundo a anterior portaria, o preço máximo para efeitos de comparticipação é de 10 euros.
No âmbito deste regime, os testes rápidos de antigénio à covid-19 estão disponíveis em 1.502 farmácias e 718 laboratórios do país, segundo dados da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).
Há ainda 148 estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde onde estes testes podem ser realizados gratuitamente.
O Governo também anunciou que o período de isolamento de doentes Covid-19 vai ser reduzido de 7 para 5 dias.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, comunicou essa intenção à ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final do Conselho de Ministros.
Outra novidade é que deixará de ser exigido certificado para entrada em Portugal.
No entanto, a situação de alerta em todo o território nacional, no âmbito da pandemia, vai manter-se até ao final de julho.
A utilização de máscara em transportes públicos continua, tal como a recomendação de utilização de máscara aquando de contacto com pessoas mais vulneráveis, quando se tem sintomas ou quando sabemos de contacto com maior risco.