30 jun, 2022 - 08:27 • Anabela Góis , Olímpia Mairos
Médicos e utentes de Leiria e de Viseu promovem esta quinta-feira vigílias para exigir médico de família para todos. Pedem ao Governo que não concentre atenção apenas em Lisboa para onde vão metade das vagas agora abertas porque há outras zonas muito carenciadas.
Em Viseu, o aumento do número de utentes sem médico de família é um dos motivos da vigília, dando-se como exemplo o Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões que tem praticamente 12 mil pessoas sem médico de família.
Por isso, o Rossio de Viseu recebe na noite desta quinta-feira uma vigília para sensibilizar as pessoas e o Governo da necessidade de mais vagas para que “todos os utentes tenham um Médico de Família”.
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À semelhança do que irá acontecer em Viseu, também em Leiria um grupo de especialistas e internos de Medicina Geral e Familiar (MGF) irá promover uma vigília pelas 19h30, na Praça Rodrigues Lobo, sob o lema “Para que todos os utentes tenham um Médico de Família”.
A ação de protesto volta a ser apoiada pela Comissão de Internos de MGF da Zona Centro (CIMGFZC), com uma forte mobilização da população local.
Também as associações de utentes da Península de Setúbal têm protesto agendado para esta quinta-feira, junto ao hospital Garcia de Orta.
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A partir da próxima semana o portal do Serviço Nacional de Saúde vai disponibilizar informação sobre as urgências de ginecologia/ obstetrícia com limitações, para que as mulheres saibam onde se de devem dirigir em caso de necessidade.
O coordenador da Comissão, criada para resolver a crise das urgências, diz ao Jornal Público que a informação será inserida pelos hospitais numa plataforma que está a ser criada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
Diogo Ayres de Campos adianta ainda que que já foi alcançado um acordo de princípio sobre o valor a pagar aos médicos tarefeiros.
Entretanto já foi publicado em Diário da República o valor a pagar aos médicos especialistas pelas horas extra. Para além das 250, há uma majoração de 25% e quem fizer mais de 500 a subida é de 50%. Uma decisão que avança sem acordo dos sindicatos médicos.