30 jun, 2022 - 15:59 • Ana Carrilho
Os trabalhadores da Soflusa aprovaram em plenário a realização de quatro dias de greve, de 18 a 21 de julho.
As paralisações, de 24 horas, vão ser feitas por categorias. Um dia para os mestres, outro para os marinheiros, um terceiro para os maquinistas e outro para a área comercial.
Na prática, os barcos vão ficara parados porque as tripulações têm que funcionar com todos os elementos. E, os passageiros não terão forma de fazer a travessia do Tejo por barco, entre o Barreiro e a Lisboa, a não ser que o Tribunal Arbitral determine a realização de serviços mínimos.
A situação torna-se ainda mais complicada porque ainda quarta-feira, também em plenário, os Trabalhadores da Transtejo decidiram a realização de cinco dias de greve parcial, de 3h00 por turno. Neste caso, são afetadas as ligações entre o Cais do Sodré, e o Montijo, Seixal e Cacilhas, além da ligação Belém - Porto Brandão – Trafaria.
Em declarações à Renascença, o sindicalista da Fectrans, Paulo Lopes, anunciou que o pré-aviso de greve na Transtejo seria entregue esta quinta-feira, para vigorar na semana de 18 a 22 de julho.