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Nova fase da Carris Metropolitana. Há falta de autocarros e sinalização nas paragens

06 jul, 2022 - 09:36 • Beatriz Lopes , Olímpia Mairos

Administrador da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa admite que tem havido complicações e revela que os problemas são mais significativos em Almada.

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Menos de uma semana depois de ter entrado em vigor nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, o novo serviço da Carris Metropolitana já está a ser alvo de críticas por parte dos utilizadores. A maioria está relacionada com a falta de autocarros e de sinalização nas paragens.

A operação da Carris Metropolitana iniciou o serviço na chamada área 3, composta por Almada, Seixal e Sesimbra a 1 de julho, um mês depois de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.
Segundo uma passageira ouvida pela reportagem da Renascença, há muitos motoristas que se enganam no percurso e depois tem que voltar para trás.

“O problema aqui é que fizeram três carreiras num percurso só, num autocarro só, e eles levam o triplo do tempo. Nós de manhã para chegar ao trabalho é um horror. E eles coitados também andam saturados com esta situação porque não conseguem cumprir os horários normais”, refere.

Um outro diz que para quem trabalha ao fim de semana também é um problema. “Quem entra cedo não tem autocarros. Eu, por exemplo, entro às 7h30 e o primeiro [autocarro] é às 8h35”, conta.

“Eles prometeram que ia ser de manhã à noite autocarros. E aqui não estou a ver nada. Prometeram, prometeram e o que vemos é autocarros sem muita informação ainda”, diz uma outra utilizadora dos transportes.

À Renascença, o administrador da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa admite que tem havido complicações e revela que os problemas são mais significativos em Almada.

“Em Almada há mais perturbações porque as alterações são maiores, mas nós estamos a ver com o município e com o operador prestador de serviços a necessidade de correções, que vamos implementar nos próximos dias e gradualmente vamos corrigindo os aspetos que se identifiquem”, assegura.

Os novos autocarros amarelos começaram a operar em 1 de junho nestes cinco concelhos da denominada Margem Sul (que neste âmbito compõem a área 4), num primeiro passo para uniformizar os transportes rodoviários de passageiros nos 18 municípios Área Metropolitana de Lisboa (AML).

O início da operação da Carris Metropolitana nos concelhos da margem norte do Tejo, no distrito de Lisboa (áreas 1 e 2), foi adiado para 1 de janeiro de 2023, por não estarem "garantidas as condições consideradas essenciais".

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  • FILOMENA ALMEIDA
    08 jul, 2022 CHARNECA DE CAPARICA 13:43
    Tenho um problema em triplo...moro na charneca, trabalho na CUF Almada, o meu filho frequenta a Escola Superior de Saúde Egas Moniz e a minha mãe faz fisioterapia no centro, as 3 instalações situam-se no Monte de Caparica e só existe uma carreira (3008) a qual funciona com um horário muito reduzido, embora o horário apresentado seja o de Verão
  • João Silva
    07 jul, 2022 Quinta do Conde - Sesimbra 18:53
    Trabalho em Lisboa (Turnos das 08H00/16H00 e 16H00/24H00):-Quando saio as 16H00 chego a Coina e tenho que esperar pelo 3620 (1N) que sai aos 55 minutos. Deixei de ter o 2N que intercalava, mas agora o seu percurso e pela Nacional nº10 para Azeitão esquecendo, por completo as pessoas que residem no interior da localidade da Qtª do Conde. Quando saio as 24H00 tinha em Coina o 3620(1n) que saia as 24H45 em dias úteis(ultima carreira). Actualmente, no período escolar ( sei que começou no dia 01/07 e não sei quando acaba) esta carreira foi suprimida, ocorrendo a ultima as 23H25. Frustante!!! Em concreto: os horários em vigor foram pensados para "Períodos escolares e ferias de períodos escolares. Não foram pensados para quem trabalha. Como não tenho transporte para regressar a casa a noite tenho que trazer o carro para a Estação de Coina. Logo pelos veículos parqueados em todo o seu redor (Estação) depreende-se a falta de de transportes públicos. Ha que começar a pensar em quem trabalha, pois estes, direta e indiretamente e que sustentam a sistema! Acho frustante como os Autarcas e Outros Doutos não vêm as necessidades da Grei, pois é têm veiculo e motorista a disposição e so têm ideias de "Ar-Condicionado". Estou muito zangado, mas desejo cumprimentos e muita Saúde.
  • Antonio Pessa
    06 jul, 2022 Monte de Caparica 20:56
    Autocarros para quem trabalha, nao ha. Para quem nao paga passes e conta los. Se os passes sao baratos demais e nao compensa entao voltemos ao passado e ponham passes com valores para cada zona. Possivelmente nao andem tantos a passear e a encher os transportes para quem vai trabalhar e para quem chega do trabalho.
  • J M
    06 jul, 2022 Seixal 15:06
    Havia várias carreiras com destinos diferentes mas que tinham em comum, a passagem pelo Feijó (cemitério) e o Laranjeiro (centro). Agora retiraram umas e criaram outras, que continuam a passar pelo Feijó (cemitério) mas nenhuma passa no centro do Laranjeiro, o que não se compreende, já que o centro do Laranjeiro funciona como transbordo para o Metro Sul do Tejo e outros autocarros, para quem vai para Corroios, Cruz de Pau, Amora, Fogueteiro ou Seixal, e em sentido contrário, Cova da Piedade, Almada ou Cacilhas. Esta alteração está a causar um grande transtorno aos utentes das carreiras antigas da TST, que agora têm de fazer parte do percurso a pé até ao centro do Laranjeiro para irem trabalhar, ou no regresso a casa. Isto acontece, porque os que fizeram estas alterações, ficaram sentados nos seus gabinetes em vez de estarem no terreno.

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