08 jul, 2022 - 00:11 • Diogo Camilo , Cristina Nascimento
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O ministro da Educação, João Costa, enaltece o que considera ser a boa prestação dos estabelecimentos de ensino, visível na edição deste ano do Ranking das Escolas, que tem por base os resultados dos exames do secundário realizados em 2021.
“Os alunos portugueses estão a ter progressivamente melhores resultados e isso é bom”, diz o governante, em declarações aos jornalistas.
No entanto, o ministro da Educação acrescenta que o mais importante é que “os resultados sejam aproveitados pelas escolas para serem trabalhados e para corresponderem a estratégias concretas que levem cada vez mais a melhores resultados”.
O ranking das escolas, elaborado pela Renascença, revela que 456 escolas viram recuar a média das notas e apenas três conseguiram contrariar essa tendência.
Nestas declarações aos jornalistas, João Costa recorda que, em 2020, “fomos surpreendidos pela pandemia, em março, e foi preciso tomar decisões muito rapidamente em relação à avaliação externa e o acesso ao ensino superior nesse ano sobre provas que já estavam construídas”.
Estou abaixo ou acima da média? Quanto vale a minh(...)
Em 2021, recorda o ministro da Educação, “já se puderam construir provas de raiz, tendo em conta a introdução de itens em facultatividade para acautelar o facto de haver circunstâncias diferentes de aprendizagem por parte dos alunos e isso levou a uma distribuição mais normal dos resultados”.
No Ranking das Escolas de 2021, divulgado, esta sexta-feira, as médias dos exames no secundário desceram em quase todas as escolas e a diferença entre público e privado mantém-se vincada.
Pelo terceiro ano consecutivo não há nenhuma escola pública no top 30. Depois de seis anos com o mesmo líder, há agora uma nova escola privada no primeiro lugar do Ranking das Escolas 2021.
O Ranking das Escolas 2021 serve de transição entre um ano especial de mudanças estruturais no sistema de ensino em Portugal e o período pré-pandemia.