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Incêndios: Mais de 1.500 operacionais combatem mais de 30 fogos

11 jul, 2022 - 08:00

Portugal continental entrou às 00h00 em situação de contingência. Mais de 80 concelhos de 10 distritos estão em perigo máximo.

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Mais de 1.500 bombeiros combatiam 35 fogos em Portugal continental às 7h30, sendo o incêndio que deflagrou na quinta-feira em Ourém, no distrito de Santarém, o que mais meios mobilizava, segundo dados da proteção civil.

De acordo com informação disponível na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), um total de 1.505 operacionais, apoiados por 459 veículos, combatiam 35 incêndios, cinco dos quais ativos, cinco em resolução e 25 em conclusão.

O incêndio que deflagrou às 16h37 de quinta-feira na localidade de Cumeada, concelho de Ourém, no distrito de Santarém, era às 7h30 o que mais meios mobilizava com 585 operacionais, apoiados por 196 veículos.

Também o incêndio que deflagrou às 15h50 de sexta-feira em Vale da Pia, concelho de Pombal, no distrito de Leiria, mobilizava 343 operacionais, com o apoio de 109 veículos.

Por dominar continuava também o fogo que deflagrou às 15h15 de domingo no Canedo, concelho de Ribeira de Pena, no distrito de Viana do Castelo, que às 7h30 estava a ser combatido por 140 operacionais, com o auxílio de 140 veículos.

O fogo que deflagrou às 15h54 de quinta-feira na freguesia de Marzagão, concelho de Carrazeda de Ancião, no distrito de Bragança, encontrava-se dominado, estando a ser combatido por 126 operacionais, com o auxílio de 38 veículos.

Mais de 80 concelhos em perigo máximo

Em perigo máximo estão mais de 80 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Braga, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Portalegre, Beja e Faro.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural.
Portugal continental entrou às 00h00 em situação de contingência, que deverá terminar às 23h59 de sexta-feira, mas poderá ser prolongada caso seja necessário.

A declaração da situação de contingência foi decidida devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45.º em algumas partes do país.

No sábado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, disse que esta é a primeira vez que a Proteção Civil recorre à figura da situação de contingência nestas circunstâncias.

Devido à situação de risco, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e a Comissão europeia mobilizou, no domingo, dois aviões espanhóis para combater os incêndios no território português.

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