16 jul, 2022 - 00:01 • Cristina Nascimento
Há 99 cursos do Ensino Superior com uma taxa de desemprego inferior a 1%. É o que revelam os dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, relativos ao ano letivo 2020/2021. Destes 99, 39 cursos têm uma taxa de desemprego zero, cerca de um terço são da área da saúde (enfermagem e medicina, entre outros).
Fora da área da saúde, encontram-se nesta tabela cursos de engenharia informática, arquitetura, matemática aplicada e computação, entre outros.
A nível global, a taxa de desemprego dos recém-licenciados recuou de 4,6% para 4% no ensino superior público e de 5,7% para 4,8% no ensino superior privado.
De acordo com estes dados, os cursos com maior número de alunos de licenciados são direito, medicina e enfermagem. Em 2020/2021, licenciaram-se 1.726 alunos em direito pela Universidade de Lisboa, com uma taxa de desemprego de 2,9%; o curso de medicina também da Universidade de Lisboa formou 1.418 novos médicos, com uma taxa de desemprego de 0,1%; Já o curso de enfermagem do Escola Superior de Enfermagem de Coimbra teve 1.297 alunos a terminar o curso, registando uma taxa de desemprego também de 0,1%.
Ordenando pela taxa de desemprego, o curso de enfermagem, da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, é o que tem menor taxa de desemprego (0). Na ponta oposta da tabela, está o curso de turismo, da Universidade Católica Portuguesa, com uma taxa de desemprego na ordem dos 17,6%.
Num ano ainda afetado pela pandemia, o número de alunos estrangeiros nas universidades portuguesas voltou a recuar. Nas licenciaturas, recuou de 13,1% para 10,8%. As licenciaturas de direito da Universidade de Coimbra e da Universidade de Lisboa são os que têm mais alunos estrangeiros inscritos, 447 e 349, respetivamente.