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Incêndio em Bustelo está "controlado", diz autarca de Chaves

17 jul, 2022 - 15:43 • Lusa

Nuno Vaz adianta que o fogo "ainda continua a inspirar preocupação", apesar de, no momento, não haver "nenhuma situação de risco nem de potencial risco" para aglomerados urbanos nem habitações.

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O incêndio de Bustelo, no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, que começou pelas 14h45 de sexta-feira, está "controlado" disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal.

Segundo o autarca de Chaves, Nuno Vaz, no terreno ainda está "um considerável dispositivo" para "debelar um conjunto de reacendimentos que têm vindo a acontecer, porque, de facto, dadas as elevadas temperaturas e o vento que se faz sentir, o incêndio não pode ser dado como extinto".

"Controlado sim, mas não extinto. Continuam a decorrer ações diretas no sentido de o dar por extinto, mas isso, de facto, neste momento, ainda não aconteceu", disse Nuno Vaz à agência Lusa, pelas 14:20, com base no último ponto de situação de que dispunha.

O autarca, que durante a tarde se irá deslocar ao posto de comando da proteção civil, adiantou que o fogo "ainda continua a inspirar preocupação", apesar de, no momento, não haver "nenhuma situação de risco nem de potencial risco" para aglomerados urbanos nem habitações.

"Ele está devidamente limitado, controlado, e tudo o que está a ser feito é dentro dessa zona de contenção", adiantou.

Os meios no terreno estão a procurar "reduzir riscos de novas deflagrações", explicou, sem adiantar o tempo que levará até ficar considerado extinto, porque continua a "requerer muita atenção e muito cuidado".

Nuno Vaz referiu à Lusa que a expectativa do dispositivo é que a situação fique resolvida no dia de hoje, sempre com a preocupação de evitar reacendimentos como ocorrerem durante a tarde de sábado.

Em relação à área ardida, estima que as chamas destruíram cerca de dois mil hectares.

O autarca adiantou que na segunda-feira a Câmara Municipal de Chaves vai criar uma equipa, coordenada pela proteção civil, dotada de recursos e meios para fazer, "ainda que de forma grosseira, a identificação dos principais prejuízos".

O trabalho começará pela identificação dos danos nas habitações e construções, depois avança para o levantamento dos danos nas explorações agrícolas e, numa terceira fase, abordará os prejuízos na floresta.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 14:40, estavam no terreno 254 operacionais, apoiados por 76 viaturas e dois meios aéreos.

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