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Incêndios. Um morto, 114 feridos e quase mil pessoas retiradas de casa desde 7 de julho

18 jul, 2022 - 12:13 • Diogo Camilo

Em Murça, onde quatro meios aéreos estavam mobilizados no combate às chamas pelas 12h desta segunda-feira, oito habitações tiveram de ser evacuadas.

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O comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil adiantou esta segunda-feira que, a par do piloto que perdeu a vida no combate aos fogos na semana passada, foram registados, desde 7 de julho, 114 feridos, cinco deles graves, com 960 pessoas retiradas das suas casas por precaução.

A informação foi avançada por André Fernandes na habitual conferência de imprensa com o ponto da situação dos incêndios de Norte a Sul do país.

Esta manhã, mais de 700 operacionais estavam mobilizados no terreno a combater quatro fogos ativos, com especial foco no incêndio de Murça e Vila Pouca de Aguiar.

À hora em que arrancou a conferência de imprensa, segundo informações da página oficial da Proteção Civil, aquele incêndio estava a ser combatido por 125 bombeiros, apoiados por quatro meios aéreos. Durante a manhã o fogo forçou a retirada de cerca de 20 pessoas de oito habitações, adiantou o comandante da Proteção Civil.

Já o incêndio que lavra em Chaves afetou seis habitações, cinco delas devolutas, adiantou André Fernandes. No Fundão houve um edifício afetado. Neste momento, todas as vias estão transitáveis.

Segundo o comandante, as condições para a existência de incêndios mantêm-se nos próximos dias.
“Os dados que temos da meteorologia é que a situação se mantém neste contexto de seca extrema, severa. Portanto, as condições para os incêndios florestais acontecerem e terem dimensão, elas existem”, disse André Fernandes, indicando que a Proteção Civil está em articulação com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para definir as medidas a adotar, de desagravamento ou continuação da situação de alerta.
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