20 jul, 2022 - 23:16 • Lusa
Mais de 900 bombeiros combatiam às 23h00 desta quarta-feira cinco incêndios ativos em Portugal continental, sendo os dois fogos no distrito de Vila Real os mais graves, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a informação disponível às 23h00 no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno a combater os fogos ativos estavam 930 operacionais, apoiados por 315 viaturas.
Os incêndios nos concelhos de Murça e Chaves, no distrito de Vila Real, são os que continuam a mobilizar mais meios de combate, com um total de 894 operacionais e 306 viaturas.
O incêndio em Murça, que deflagrou no domingo, já obrigou à retirada de cerca de 300 pessoas de várias aldeias. Às 23:00, estava a mobilizar 756 operacionais, com o apoio de 262 veículos.
Das pessoas deslocadas devido ao fogo, a maior parte, disse o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, já regressou a casa, sendo que não há danos em habitações, mas apenas em "anexos e arrumos".
Já o incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, era combatido às 23h00 por 138 operacionais, apoiados por 44 veículos.
Quanto a pessoas que precisaram de algum tipo de assistência médica, os números indicam que desde dia 07 de julho foram feitas 224 assistências, e que há a registar seis feridos considerados graves e três mortes (os mesmos números de terça-feira).
Em resolução, às 23:00, estavam quatro incêndios, com um total de 26 operacionais e sete viaturas.
Desde 08 de julho e até hoje o dia que registou mais incêndios, 193, foi o dia 13, que foi também dos mais quentes do ano.
Questionado hoje à tarde pelos jornalistas, o comandante da ANEPC salientou que o risco de incêndio vai manter-se alto e muito alto nos próximos dias em quase todo o país.
Portugal continental vai permanecer em situação de alerta até quinta-feira, devido ao risco de incêndio.