25 jul, 2022 - 16:00 • Rosário Silva , com Redação
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa está preocupado com a segurança nas ruas da capital e, por isso, pede ajuda ao Governo.
O pedido de Carlos Moedas acontece, esta segunda-feira, depois de uma reunião de emergência do Conselho Municipal de Segurança, na qual esteve a PSP de Lisboa e a Polícia Municipal.
“O presidente da câmara está aqui, por um lado, a pedir ajuda, e está a dar tudo aquilo que pode”, garantiu, aos jornalistas, no final do encontro.
“O que vejo com bons olhos, é que temos que ter mais polícia na rua e se há outras entidades que o possam fazer, eu estarei sempre de acordo, mas temos é que ter mais polícia na rua, em lisboa”, insistiu.
A capital está, de acordo com dados avançados, a registar cerca de “500 ocorrências por dia”, o que justifica este alerta do autarca que defende o recurso a outras forças policiais.
“Nós temos outras entidades, como o Corpo de Intervenção ou a Unidade Cinotécnica, a que tem os cães, e isso é importante. Num momento de excecionalidade, acho que isso deve ser pensado. Não só a questão da GNR, mas outras questões que não passam pelo presidente da câmara”, sublinhou, Carlos Moedas.
Governo promete mais operacionais na rua, mas não (...)
De resto, o autarca pediu ao Governo postos de polícia móveis para zonas turísticas mais problemáticas da cidade, onde se têm registado problemas de violência.
Um pedido que foi feito no domingo ao ministro da Administração Interna, a quem cabe, segundo Moedas, fazer “a gestão e redirecionar os meios”.
“Peço ao Governo que tem de haver mais visibilidade da polícia nesta cidade. Ofereço aqui, desde já, ao Governo a capacidade de podermos ter postos móveis, ou seja, esquadras móveis, na cidade. As pessoas não estão a ver a polícia na rua e eu ofereço ao Governo a capacidade de o fazer”, destacou.
Carlos Moedas defendeu que estes postos móveis devem estar nos sítios onde existe mais turismo e mais ocorrências, nomeadamente no Cais do Sodré e no Bairro Alto.
O autarca afirmou que esta reunião de urgência com as autoridades surgiu na sequência de queixas de existência de violência nestes locais, nomeadamente mais uma morte ocorrida no fim de semana.