29 jul, 2022 - 09:05 • Olímpia Mairos com redação
Grande parte do incêndio que deflagrou na quarta-feira em Revel, Vila Pouca de Aguiar, encontra-se em fase de consolidação e vigilância. Mantém-se, contudo, uma frente a arder com alguma intensidade.
À Renascença, o comandante distrital de operações de socorro de Vila Real (CODIS), Miguel Fonseca, diz que “grande parte do perímetro” está “em trabalho de consolidação, parte dele inclusive também já em vigilância, tendo apenas uma frente ativa a arder com alguma intensidade, mas a ceder aos meios”.
“Ou seja, temos boas perspetivas para que nas próximas horas consigamos ter efetivamente todo o período em consolidação”, realça.
No terreno, segundo Miguel Fonseca, encontram-se “já três meios aéreos”.
“Podemos focar o trabalho destes meios nesta frente que está ainda ativa, tendo já confirmação, e desde que seja possível, não havendo outras ocorrências, esperemos que não haja, de posteriormente poder empenhar enviar mais uma parelha de aviões”, adianta.
De acordo o site da Autoridade Nacional de Emergência e
Proteção Civil (ANEPC), o fogo mobilizava, pelas 9h30, 412 operacionais, 130
viaturas e sete meios aéreos que estão a concentrar os trabalhos na frente que
ainda se mantém ativa neste fogo.
Segundo estimativa feita, esta sexta-feira, pela Proteção
Civil Municipal, o incêndio já terá queimado “mais de 1.500 hectares”, metade
dos quais correspondem a área pinhal adulto.
Durante a noite as chamas aproximaram-se de novo da aldeia de Reboredo assustando os moradores que se juntaram aos bombeiros e aos militares da GNR no combate às chamas.
À Renascença, o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, confirmou que um homem foi detido por suspeitas de estar na origem deste fogo. Estaria a desbastar mato com recurso a maquinaria, uma prática proibida tendo em conta o risco de incêndio.
[notícia atualizada às 10h00]