05 ago, 2022 - 14:24 • Lusa
A ocupação por quarto dos empreendimentos turísticos do Algarve foi, em julho, de 87,7%, mais 4,3 pontos percentuais do que o valor alcançado em 2019, antes da pandemia de covid-19, revelou esta sexta-feira a principal associação hoteleira regional.
"O Algarve superou, em julho, os números de 2019, o melhor ano turístico de sempre. Continua assim a verificar-se uma recuperação do setor, após dois anos terríveis, devido à pandemia", destacou a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
A associação empresarial algarvia divulgou, num comunicado, os dados relativos à ocupação média por quarto registada em julho nos hotéis e empreendimentos da região e precisou que, além da subida de 4,3 pontos percentuais comparativamente com o período homólogo de 2019, se registou um aumento de "37,5 pontos percentuais relativamente a 2021".
"O volume de vendas aumentou 17,2% face ao mesmo mês de 2019", quantificou a AHETA.
No primeiro trimestre de 2022 a grande maioria das(...)
A associação precisou que, "em termos acumulados, desde o início do ano, a taxa de ocupação quarto regista uma descida de 6,2% face a 2019", mas representa "uma subida de 194% face a 2021".
Os mercados emissores de turistas que "mais contribuíram para a subida verificada" em julho foram "o mercado nacional (mais 4,3 pontos percentuais) e o norte-americano (mais 1,1 pontos percentuais)", precisou a AHETA.
Em contraponto, os dados compilados pelo gabinete de estudos da associação algarvia atribuem "as maiores descidas" ao "mercado britânico (menos 2,2 pontos percentuais) e ao alemão (menos 1,8 pontos percentuais)".
"Por zonas geográficas, as maiores subidas ocorreram nas zonas Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (mais 13,1 pontos percentuais), Monte Gordo/Vila Real de Santo António (mais 9,4 pontos percentuais) e Carvoeiro/Armação de Pêra (mais 9,1 pontos percentuais)", assinalou também a associação algarvia.
A AHETA indicou ainda que "Albufeira, a principal zona turística do Algarve, registou uma ocupação idêntica à verificada em 2019", mas sem quantificar o valor.